segunda-feira, 14 de julho de 2014

... E fiz de cada lembrar um mapa do que senti. Vi -me vasta por pensar que encontrar é perder-se  e cabe ao olhar pairar pra ver se caminho escolhido é lugar de morada ou passagem. Tu passa si.lên.ci.o.sa.men.te no sangue que me nutre, o vermelho vivo deixa -lhe belo, o gosto vem aos lábios e o odor amargo do perecer toma o ar, faz -se presente. Nas horas apego-me , no esquecer encontro - me, no vinho deito -me , na cama embriago -me  ... E é tão meu seu olhar lançado entre um acorde e outro de tua voz rouca que julgo te ter em mim, mesmo que em pequena quantidade e julgo morar em ti, mesmo que seja em fugaz madrugada. 

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