domingo, 4 de janeiro de 2015

Meu corpo nu vem brincar de ver.
Meus braços vão tocar, então, subamos!
É um coelho ? Não, olha  o bico, é um pato.
Não, não, atenta mais ... É menina correndo.
Não ... Deita aqui ... É de olhar.
Com seus olhos você vê o que vejo?
Não sei ... Teus olhos são azuis, os meus verdes, mas às vezes em azuis se fazem e nesse segundo, talvez, seu mundo aconteça.
Você é confusa.
Por que?
Você fica muda e olha, mas quando vai falar o que viu já mudou.
Veja essa aqui, aquela perto do pato, viu?
Era carro, virou fumaça.
Mas assim é com tudo?!
Como assim? Tudo?
Assim também é com que sente?
Deve de ser ... Se digo que sinto em palavra o contorno desta prende afeto, feito aquela nuvem entre os prédios ... Se espreme e depois se espalha, e quando se espalha deixou de ser o que espremido era, virou diversa coisa.
Lá vem você conFUNDE os fATOS.
Não .... está bem ... sinta.
Feche, abra, olhe ... mudou.
Vai vir água! Vem!
Mata minha sede de viver tudo.

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